sábado, 2 de julho de 2011

SENHOR DEUS!

Se eu tivesse a habilidade técnica, a inspiração, a intuição de um Matisse ou de um Gauguim, iria retratar Tuas obras com luz, matiz e engenhosidade.
Se fosse de minhas posses intelectuais a verve, o domínio das belas letras, a posse das palavras, cantá-lo-ia em verso e prosa.
Se me fosse dada a harmonia dos sons, comporia majestosas sinfonias enaltecendo o Teu nome.
Quisera ter a inteligência  do cientista e a bondade dos santos, para descobrir ou inventar aparelhos que registrassem a Tua grandeza.
Mas tudo isso não me é dado.
Permita então, Senhor, que eu ore a Ti  e lembre-me de meus irmãos, teus filhos.
Nesse momento lanço meu grito a Tí, Oh! Senhor dos mundos, e imploro que Tua paz esteja nos hospitais, nos campos de batalha, nos manicômios, nos asilos, nos orfanatos, nos albergues noturnos, em companhia dos que perambulam pelas ruas e pelas estradas estendendo a mão à caridade pública.
É, paradoxal, eu sei, mas é o que Te imploro.
Assim seja.

Paulinho Tozeto

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