sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

ARTIGOS



TRAGÉDIAS NATURAIS

Toda vez que acontece uma tragédia, como a ocorrida recentemente na região serrana do Rio de Janeiro, ficamos refletindo sobre o motivo de a humanidade passar por tantas provações ocasionadas pela força da Natureza. Muitos até se questionam onde está Deus, e por que permite semelhantes acontecimentos.
Uma das maravilhas do Espiritismo é mostrar à humanidade um Deus justo e bom, como o fez Jesus. Entre outros atributos, esses dois nos dão a certeza de que tudo que procede de sua vontade deve ter uma causa justa e conseqüentemente uma finalidade boa. Revela-nos também que o Universo é regido por leis eternas e imutáveis, que lhe dão vida e sustentação e que tudo se sujeita a elas. Os próprios fenômenos naturais que aterrorizam e dizimam comunidades inteiras, que poderiam nos dar uma idéia equivocada da justiça e bondade do Pai, se submetem também a essas mesmas leis, seguindo uma ordem de equilíbrio dentro da Natureza, tendo, entre outras finalidades, a tarefa de desenvolver a inteligência do homem, fazendo-o buscar meios adequados, não de combatê-los, mas de se proteger contra suas inevitáveis ocorrências. Hoje, os sismógrafos conseguem detectar com antecedência os Terremotos, e a meteorologia prever furacões extremamente poderosos, denotando um grande avanço da humanidade neste sentido.
Todavia, contrastando-se a esses mesmos avanços científicos, o homem, às vezes, deixa-se guiar pela imprevidência.
Certamente, todos nós ficamos chocados com semelhantes tragédias, como a do Rio. Sensibilizamo-nos com as famílias sendo dizimadas e imaginamos a dor daqueles que ficam. No entanto, quase todos os anos, nesta época de chuvas intensas, somos informados dos mesmos acontecimentos: alagamentos, deslizamentos... É algo que, infelizmente, já estamos acostumados a assistir.
Óbvio que não precisa ser nenhum ex-esperto na matéria para saber que algumas construções nas regiões afetadas estavam irregulares, provando o descaso das autoridades políticas como também a imprevidência dos respectivos proprietários. Mas mesmo àquelas situadas em algumas regiões consideradas seguras, segundo alguns especialistas, falta um melhor planejamento em relação à urbanização, a qual requer projetos de pavimentação que, por sua vez, proíbe a filtragem das águas que se dá através do solo e dos vegetais.
Evidente que em casos como estes não se pode culpar os fenômenos naturais como sendo os responsáveis diretos pelas tragédias. A imprevidência daqueles que se opõem às suas rotas é que deve ser considerada...
Isso nos lembra a passagem evangélica, sem tomá-la, é claro, ao pé da letra, do homem que não edificou sua casa sobre a rocha; e desceu a chuva, correram rios e assopraram ventos que combateram aquela casa derrubando-a, pois não estava edificada sobre a rocha.
        Deus em seu infinito amor deixa o homem aprender com o próprio erro. Não se interpõe às suas decisões, mas responsabiliza-o pelas respectivas conseqüências.
        A natureza exige respeito, mas o homem parece não entender que para respeitá-la é preciso, antes de tudo, respeitar a si mesmo.
            
Gilberto Pardim Milla



O DESAPARECIMENTO DO CORPO DE JESUS

Amigo Leitor, muito se tem escrito e comentado sobre o desaparecimento do corpo de Jesus. Algumas teorias são propostas, até porque provas materiais não existem.
Uma das teorias é a chamada combustão natural. - Sendo Jesus, o Espírito mais perfeito que a terra conheceu, dominava todos os “segredos” da natureza, melhor dizendo, as Leis naturais. Teria ,pois,  provocado a combustão natural ou espontânea, para que, qualquer dos lados usasse de maneira imprópria o seu corpo já inanimado.
Outra teoria é a de que José de Arimatéia, senador, sendo amigo de Jesus, com sua autoridade fez o traslado para outra sepultura, como tinha autoridade política devido a seu cargo, no Império Romano, poderia entrar no recinto onde jazia o corpo de Jesus e removê-lo - a seu mando para outro local - ignorado de todos e da história. Existe outra teoria, esta milagrosa, ou seja, a chamada ressurreição. Segundo esta, Jesus teria “subido aos céus” com o corpo carnal, o que torna este fato contrário as Leis naturais, como por exemplo, a Lei de Destruição. Afirmam os favoráveis desta teoria que: “para Deus nada é impossível”. Realmente essa é uma verdade - para Deus nada é impossível - entretanto, porque Deus, neste caso, iria contra a sua própria Lei? Perguntamos: que valor teria um corpo carnal em um mundo espiritual? Por que o Apóstolo dos Gentios, Paulo de Tarso, afirmaria categoricamente que existe um corpo corruptível (material) e o corpo incorruptível (espiritual)? Sabemos perfeitamente hoje, que o corpo físico volta para a natureza em forma de elementos nutritivos para que a mesma possa produzir mais. Então, porque com o corpo de Jesus seria diferente? Ele que encarnou entre nós para exemplificar, inclusive afirmando que não veio destruir a Lei e sim cumpri-la? Fica evidente de que quando ele ressurge, primeiro para Maria de Magdala e depois para os Apóstolos, se apresenta com o seu perispírito, (corpo incorruptível). E quando termina a sua missão, desaparece, na frente dos seus apóstolos e seguidores. Assim, acontece após a materialização de um espírito, quando no final da ectoplasmia, fenômeno natural explicado com muita propriedade pela Doutrina Espírita. Se ele estivesse revestido com seu corpo carnal (que aliás não tinha mais nenhum sinal vital) não poderia, pelas Leis da Física, da Química (Leis naturais de Deus) e de outras provocar o fenômeno de desaparecimento, na frente das pessoas.
E finalmente a última teoria, esta defendida até por uma boa parte de espíritas, que é: Jesus teria usado um corpo fluídico desde o seu nascimento. Se fosse admissível, Jesus não teria sofrido nada do seu calvário, o que apenas foi uma aparência de sofrimento.  Pois bem, este fato nos leva a crer que todo o processo que Jesus passou desde as agressões que sofreu e depois o peso do madeiro infame (a cruz) seguido das lacerações em seu corpo, provocada pelos soldados, e por fim a crucificação, inclusive com a quebra dos ossos dos joelhos para rebaixar o tórax e assim comprimir os pulmões originando falta de ar (sufocante), seria então, apenas um teatro.
E o Mestre Jesus foi, é e será sempre verdadeiro!
E você amigo leitor, já pensou sobre isso? Vamos estudar e refletir?
Muita paz a todos!

Antonio Tadeu Minghin 

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